segunda-feira, julho 25, 2011

o amor é bem facinho

quando recebo algo que vale a pena, penso logo em compartilhar por aqui. e por que não este texto de Ivan Martins, editor-executivo da revista ÉPOCA?



O amor é bem facinho


Há conversas que nunca terminam e dúvidas que jamais desaparecem. Sobre a melhor maneira de iniciar uma relação, por exemplo. Muita gente acredita que aquilo que se ganha com facilidade se perde do mesmo jeito. Acham que as relações que exigem esforço têm mais valor. Mulheres difíceis de conquistar, homens difíceis de manter, namoros que dão trabalho - esses tendem a ser mais importantes e duradouros. Mas será verdade?

Eu suspeito que não.

Acho que somos ensinados a subestimar quem gosta de nós. Se a garota na mesa ao lado sorri em nossa direção, começamos a reparar nos seus defeitos. Se a pessoa fosse realmente bacana não me daria bola assim de graça. Se ela não resiste aos meus escassos encantos é uma mulher fácil – e mulheres fáceis não valem nada, certo? O nome disso, damas e cavalheiros, é baixa auto-estima: não entro em clube que me queira como sócio. É engraçado, mas dói.

Também somos educados para o sacrifício. Aquilo que ganhamos sem suor não tem valor. Somos uma sociedade de lutadores, não somos? Temos de nos esforçar para obter recompensas. As coisas que realmente valem a pena são obtidas à duras penas. E por aí vai. De tanto ouvir essa conversa - na escola, no esporte, no escritório - levamos seus pressupostos para a vida afetiva. Acabamos acreditando que também no terreno do afeto deveríamos ser capazes de lutar, sofrer e triunfar. Precisamos de conquistas épicas para contar no jantar de domingo. Se for fácil demais, não vale. Amor assim não tem graça, diz um amigo meu. Será mesmo?

Minha experiência sugere o contrário.

Desde a adolescência, e no transcorrer da vida adulta, todas as mulheres importantes me caíram do céu. A moça que vomitou no meu pé na festa do centro acadêmico e me levou para dormir na sala da casa dela. Casamos. A garota de olhos tristes que eu conheci na porta do cinema e meia hora depois tomava o meu sorvete. Quase casamos? A mulher cujo nome eu perguntei na lanchonete do trabalho e 24 horas depois me chamou para uma festa. A menina do interior que resolveu dançar comigo num impulso. Nenhuma delas foi seduzida, conquistada ou convencida a gostar de mim. Elas tomaram a iniciativa – ou retribuíram sem hesitar a atenção que eu dei a elas.

Toda vez que eu insisti com quem não estava interessada deu errado. Toda vez que tentei escalar o muro da indiferença foi inútil. Ou descobri que do outro lado não havia nada. Na minha experiência, amor é um território em que coragem e a iniciativa são premiadas, mas empenho, persistência e determinação nunca trouxeram resultado.

Relato essa experiência para discutir uma questão que me parece da maior gravidade: o quanto deveríamos insistir em obter a atenção de uma pessoa que não parece retribuir os nossos sentimos?

Quem está emocionalmente disponível lida com esse tipo de dilema o tempo todo. Você conhece a figura, acha bacana, liga uns dias depois e ela não atende e nem liga de volta. O que fazer? Você sai com a pessoa, acha ela o máximo, tenta um segundo encontro e ela reluta em marcar a data. Como proceder a partir daí? Você começou uma relação, está se apaixonando, mas a outra parte, um belo dia, deixa de retornar seus telefonemas. O que se faz? Você está apaixonado ou apaixonada, levou um pé na bunda e mal consegue respirar. É o caso de tentar reconquistar ou seria melhor proteger-se e ajudar o sentimento a morrer?

Todas essas situações conduzem à mesma escolha: insistir ou desistir?

Quem acha que o amor é um campo de batalha geralmente opta pela insistência. Quem acha que ele é uma ocorrência espontânea tende a escolher a desistência (embora isso pareça feio). Na prática, como não temos 100% de certeza sobre as coisas, e como não nos controlamos 100%, oscilamos entre uma e outra posição, ao sabor das circunstâncias e do tamanho do envolvimento. Mas a maioria de nós, mesmo de forma inconsciente, traça um limite para o quanto se empenhar (ou rastejar) num caso desses. Quem não tem limites sofre além da conta – e frequentemente faz papel de bobo, com resultados pífios.

Uma das minhas teorias favoritas é que mesmo que a pessoa ceda a um assédio longo e custoso a relação estará envenenada. Pela simples razão de que ninguém é esnobado por muito tempo ou de forma muito ostensiva sem desenvolver ressentimentos. E ressentimentos não se dissipam. Eles ficam e cobram um preço. Cedo ou tarde a conta chega. E o tipo de personalidade que insiste demais numa conquista pode estar movida por motivos errados: o interesse é pela pessoa ou pela dificuldade? É um caso de amor ou de amor próprio?

Ser amado de graça, por outro lado, não tem preço. É a homenagem mais bacana que uma pessoa pode nos fazer. Você está ali, na vida (no trabalho, na balada, nas férias, no churrasco, na casa do amigo) e a pessoa simplesmente gosta de você. Ou você se aproxima com uma conversa fiada e ela recebe esse gesto de braços abertos. O que pode ser melhor do que isso? O que pode ser melhor do que ser gostado por aquilo que se é – sem truques, sem jogos de sedução, sem premeditações? Neste momento eu não consigo me lembrar de nada.

texto retirado daqui.

domingo, julho 17, 2011

só um pouquinho mais

selecionamos uma música ótima para cada vez que você se deixa levar e enganar por alguém que te faz mal. nessa hora só pensamos (para a próxima vez) em sermos mais espertas, mais sábias, mas racionais, mais prevenidas... será que aprendemos?

sexta-feira, julho 15, 2011

não pare

final de semana chegou pedindo apenas uma coisa: NÃO PARE e aproveite tudo o que puder.
beijos das UCG's.

terça-feira, julho 12, 2011

Extra! Extra! Descoberta nova espécie!

Não muito longe daqui, cientistas descobrem uma nova espécie que habita nosso planeta. Conhecido como Homo Ridiculous, é pertencente à família do Homo Burrus, que viveu na Terra há milênios, mas ainda não entrou em extinção. Apesar do nome, os pesquisadores alertam que podem ser muito perigosos e são atraídos especialmente por indivíduos do sexo feminino que se encaixem no seguinte perfil: bem sucedidas, inteligentes, bonitas e independentes. Atenção, meninas! Exemplares desta espécie costumam ser encontrados em lugares bem frequentados e, normalmente, estão disfarçados de bom moços, mas – não se enganem – são os mais primitivos de todos os seres já conhecidos na história da humanidade.




A Ilha dos Sentimentos

Olá leitoras! Recebi esse texto por e-mail e não pude deixar de postar. :)


Havia uma vez uma ilha, na qual viviam todos os sentimentos e valores do homem:
O Bom Humor, a Tristeza, o Saber...

Como também todos os outros, incluindo o Amor.

Um dia avisaram os sentimentos que a ilha estava prestes a afundar.
Então, todos prepararam os seus barcos e partiram. Unicamente o Amor ficou, esperando sozinho, até ao último momento. Quando a ilha estava a ponto de desaparecer no mar, o Amor decidiu pedir ajuda.

A Riqueza passou perto do Amor num barco luxuosíssimo e o Amor disse-lhe:
“Riqueza, podes me levar contigo?”
“Não posso porque tenho muito ouro e prata dentro do meu barco e não há lugar para ti.”

Então, o Amor decidiu pedir ao Orgulho que estava passando numa magnífica barca:
“Orgulho, te peço, podes me levar contigo?”
“Não posso te levar, Amor...” respondeu o Orgulho: “Aqui tudo é perfeito, poderias arruinar a minha barca”.

Então, o Amor disse à Tristeza que se estava aproximando:
“Tristeza, peço-te por favor, deixa eu ir contigo.”
“Óh, Amor” respondeu a Tristeza, “estou tão triste que necessito ficar só”.

Logo, o Bom Humor passou em frente ao Amor; mas dava gargalhadas tão altas, que não ouviu que o estavam chamando.

De repente uma voz disse:
“Vem Amor, eu te levo comigo...”
Era um velho que havia o chamado.

O Amor se sentiu tão contente e cheio de alegria que se esqueceu de perguntar o nome ao velho.
Quando chegou a terra firme, o velho desapareceu.
O Amor deu-se conta de quanto devia ao velho e, assim, perguntou ao Saber:
“Saber, podes dizer-me quem me ajudou?”
“Foi o Tempo”, respondeu o Saber.
“O Tempo?”, perguntou-se o Amor,
“Porque será que o Tempo me ajudou?”.
O Saber, então, respondeu:

“Porque só o Tempo é capaz de compreender quão importante é o Amor na Vida”.

Que fique a reflexão! :)

Abraços!!

solteiros e solteiras: grandes diferenças.

retirado daqui.

segunda-feira, julho 11, 2011

Dica de música :)

quinta-feira, julho 07, 2011

E quando...


... a gente não consegue parar de chorar por um coração partido? #comofas?


segunda-feira, julho 04, 2011

é infinito enquanto dura.

Quando falavam para ela que uma viagem era capaz de mudar muita coisa, ela teimava em acreditar. Mudam os interesses, os amores, as visões. Ahhhhh, tanta coisa nova para ver, para sentir, para viver. Pois então. Foi em uma viagem que tudo mudou para ela e que muita coisa ficou para trás. Talvez a maior de todas tenha sido a descoberta de algo diferente. Um sentimento diferente. Uma pessoa diferente.

Nesta viagem que ela descobriu alguém capaz de tratá-la como ela sempre mereceu. Foram alguns dias longe de casa que fizeram ela perceber como se pode ser feliz deixando as pequenas coisas para trás. Misto de alegria, medo e descoberta, esse alguém mudou muita coisa em quem antes não acreditava em nada. O grande problema para ela seria voltar para casa, deixar esse alguém para trás sem a certeza de poder ver e sentir tudo aquilo novamente.

Paixão de férias, amor que um dia poderá vingar ou felicidade momentânea. Não importa. Durou o tempo que durou e foi ótimo a cada minuto. Após essa viagem ela teve a certeza: é infinito enquanto dura.

Cinco coisas sobre os homens que nós precisamos saber.

Calcinha bege - homens não se importam com a cor da sua calcinha, ok? Publicitários se importam, as tuas amigas se importam, estilistas se importam, mas seu namorado/marido/ficante, não. Raciocine: se o sujeito chegou até o ponto de te ver de calcinha, a cor da peça será sua última preocupação. Na verdade, neste exato momento, a única preocupação dele será a de tirá-la, independente da cor. Calcinha boa é calcinha no chão e ponto final.

Compulsão sexual – homens gostam de sexo tanto quanto mulheres. Nem mais, nem menos. A ideia do macho com ereção perpétua serve apenas para subsidiar uma pretensa superioridade que não existe. Como uma mulher, nem sempre um homem está disposto a fazer sexo, preferindo bebericar enquanto pensa na vida a iniciar um intercurso carnal. E está tudo bem, ninguém precisa morrer por isso, correr pra análise ou abrir uma revista feminina na seção “Teste se ele está mesmo a fim”. Sexo não é obrigação _ a não ser, claro, que você seja um ator/atriz pornô.

Silêncio – eis o que definitivamente separa homens de mulheres: o silêncio. Mulheres falam até quando estão caladas, é sua maneira de lidar com seus fantasmas. Mas homens, homens precisam do silêncio. É como eles tratam seus demônios internos, com a boca fechada e o olhar perdido, tal um bovino ante a imensidão do pasto chamado existência. Logo, cutucar pra saber o que está rolando não vai ajudar em nada. Pelo contrário, só vai causar aborrecimento e resultar numa ocasional patada. Evite o coice mantendo uma distância segura. E silêncio, por favor.

Brinquedos – “a diferença entre homens e meninos é o preço dos seus brinquedos”, disse alguém. E disse bem, porque isso resume boa parte do espírito masculino. Brinquedos. E um brinquedo pode ser um carro de último modelo, uma aparelhagem de som, um gadget tecnológico qualquer, uma coleção de bebidas importadas, enfim, qualquer coisa que possa ser fetichizada. E será preciso respeitar isso se a sua intenção for conviver com ele. Nada _ eu repito, nada _ fica entre um homem e sua coleção de bonecos da primeira trilogia de Star Wars. Take it or leave it.

Celulite – sim, homens se importam com a sua celulite. Mas se importam menos do que você, mulher. E se importam de outra maneira, também. Homem nenhum no mundo, por exemplo, irá te desejar menos por conta dos eventuais furinhos em baixo relevo que cobrem parte das suas nádegas e coxas. Ou será menos feliz por isso. Tampouco irá atrás de outra. Porém _ ressalte esse porém _ é fato que ele também não vai reclamar se você tiver um bumbum durinho e uma par de coxas firmes. Basta ver o quanto os olhos dele brilham diferente quando topa com um catálogo de lingerie encartado no jornal de domingo. Novamente: ter celulite não muda nada. Mas a ausência dela também não é de todo ruim.

Cinco coisas foi retirado daqui.