quarta-feira, outubro 27, 2010
Pedido de Natal
Mas os pinheirinhos, as bolinhas e as luzinhas já estão à venda por aí...
E já que meu aniversário passou e acabei não ganhando, vou reiterar o meu pedido para o Natal...
Alguém me dá um desses?
Muito obrigada. =)
Beijos.
terça-feira, outubro 26, 2010
O bom e velho "te ligo amanhã"
Aí ele promete ligar no dia seguinte.
"Adorei te conhecer. Te ligo amanhã pra gente combinar alguma coisa!"
Você, toda boba e ainda sem acreditar no grande feito da noite, responde um mísero "tudo bem" enquanto entra no seu prédio.
No outro dia você leva seu celular para todos os lugares. Amigos mais do que inseparáveis, unha e carne, feijão com arroz... tá, vocês entenderam. Reunião? Leva no silencioso. Banheiro? Leva junto. Almoço? Celular no bolso.
As horas do dia vão passando e cada vez mais você vai percebendo que se tratava de uma pegadinha. Chega 20h você tem certeza: ele não vai ligar. E também, se não ligou até agora, não merece mais a minha companhia - mas tem a certeza absoluta de que se ele ligasse às 22h você acabaria dando um jeito de ir ao encontro dele.
Os questionamentos são vários: por que mentir? por que dizer que vai ligar se não quer nem ver a guria mais na vida? por que fazer ela ficar esperando um dia inteiro, imaginando como vai ser quando ver você de novo? por que deixá-la extremamente ansiosa o dia todo? por que fazer ela sofrer toda vez que for ver o celular e perceber que ninguém ligou ou mandou mensagem?
As dúvidas ficam no ar sem respostas mas a dica permanece: NÃO MINTA para a pobre coitada porque ela vai acabar fazendo papel de palhaça e ficar com mais ódio da raça de vocês.
Grata.
sexta-feira, outubro 22, 2010
Desilusões nos relacionamentos
Atenção: o post a seguir contém certa quantidade de palavrões, não é recomendado para homens e para menores de 18 anos.
Estava eu pensando aqui com meus botões e cheguei a uma conclusão bastante válida. Os relacionamentos entre homem e mulher podem ser tranquilamente comparados a uma consulta médica. “Como assim? Ela enlouqueceu?!”. Não, ainda não. Pensa comigo e pega por exemplo um oftalmologista. Você vai se consultar, ele te chama atenciosamente pelo nome, te trata bem, te dá um colírio de amostra grátis, vai aumentando o seu grau durante as revisões mas no fim sempre termina do mesmo jeito: chamando o próximo na fila de espera. Paciente este que aguarda ansiosamente ser tratado por ele da mesma forma que você acabou de ser.
O problema é que as pessoas não mudam. O cara que você conheceu naquela festa e que implorou para dormir com você já no primeiro dia que vocês se conheceram não vai mudar. Você disse não, ok. Ele vai passar em um puteiro ou partir para a próxima festa, atrás da próxima tola que dessa vez aceite passar a noite com ele e fingir que nada aconteceu na manhã seguinte.
Infelizmente o que vai acontecendo, sob o meu ponto de vista, é a merda da banalização dos sentimentos. Você fica com um cara, ele fica com outras, você fica com outros, e todos ficam felizes. Virou um oba oba generalizado. Cadê a parte boa e honesta do sentimento? Cadê a paixão que com o tempo poderia (ou não) se transformar em amor que existia no tempo da minha avó? Ou será que ela nunca existiu e vivemos em um mundo de constantes desilusões e fingimentos, onde mentir é mais satisfatório para ambos os lados? Será que com o tempo o casamento vai se tornar algo de passado distante?
É uma verdadeira bola de neve. A enrolação vai tomando proporções maiores e, consequentemente, a desconfiança também.
Outra coisa que posso afirmar é que sofrer com as desilusões é algo basicamente próprio das mulheres. Claro que alguns homens também são capazes de sofrer (e muito) nos relacionamentos... mas a verdade é que nós mulheres somos bem mais sentimentais, algumas até rancorosas (eu sou uma) e levamos com maior intensidade as coisas que dizem respeito ao nosso relacionamento com alguém.
O que acontece é que precisamos deixar de ser bobas e não acreditar mais em tudo que qualquer bípede com pinto nos diz. Vide a minha vasta experiência própria.
Já levei e continuo levando tanto na cabeça que hoje não sou capaz de derramar uma lágrima sequer quando sem-vergonhas me magoam. E olha que nem oftalmologista sou, mas posso dizer que a vida de solteira me ensinou a chamar o próximo da fila.
PERDEU, PLAYBOY.
domingo, outubro 17, 2010
Ele não está a fim.
A diferença entre mulheres e homens, além do sexo, claro, é o cérebro. Nós mulheres sonhamos mais, imaginamos mais e, consequentemente, nos iludimos mais. Para uma mulher, um talvez pode significar uma vontade escondida, um amor atrapalhado, ou vergonha masculina de assumir algum tipo de sentimento.
A verdade é que nós, mulheres, fomos programadas desde a formação do cromossoma XX, a acreditar que se ele te irrita, te trata mal e com desdém, é porque tem medo de dizer o que verdadeiramente sente. Nós, por incrível que pareça, escrevemos mensagens e e-mails esperando uma resposta digna a nossa altura, e se não recebemos, começamos a imaginar que a explicação é simples: os cabos, as ondas de rádios, as tecnologias web pifaram, e ele, com todo o seu sofrimento, está chorando por não poder se comunicar.
Nós, sexo por muitas vezes frágil, acreditamos que ele não telefona porque foi sequestrado, perdeu algum ente querido ou ficou até mais tarde preso no trabalho. Nós, as XX, não aceitamos a rejeição de maneira natural como eles o fazem. A gente sofre, porque vê todo um conto de fadas desmoronando e virando pó, bem ali em nossas mãos. A gente se magoa porque começa a perceber que a regra é essa.
É tentar e perder, porque a gente imagina o mundo ideal, enquanto eles são capazes de imaginar apenas uma noite ideal.O ideal seria que todas nós entendessemos que não existe sobrenatural, mas falta de vontade. Não existe superioridade sua em relação a ele, ou temor a sua independência.
O ideal seria que, todas nós percebêssemos que ele não está a fim e nem ficará. Porque se ele ainda não ligou, ainda não respondeu à mensagem ou ao e-mail, ele provavelmente não vai responder. E isso acontece porque ele não quer, porque ele é homem e porque ele não está a fim mesmo. A diferença é essa. Nós somos XX e eles XY, nós somos o sonho e eles a realidade, nós somos o complexo e eles o simples.
Simples assim.
segunda-feira, outubro 11, 2010
quarta-feira, outubro 06, 2010
A diferença entre um moleque e um homem
Ninguém nunca imaginou que eu poderia dar tanta importância para uma comunidade no Orkut. Mas estou dando: "Troco 5 moleques por um homem" é o nome da comunidade.
Eu desconheço a descrição que vem depois do título, mas a questão é que o nome dessa comunidade consegue ser traduzido por apenas um sentimento, que é como eu estou me sentindo agora: cansada! Através do dicionário, quase é possível traduzir o que significa a palavra "cansado" que é sinônimo de "fadigado", "exausto", "farto".
Sim, exausta, fadigada, farta, cansada de moleques!
Que fique claro, não tem nada a ver com a idade, mas sim com as suas atitudes. Conheço moleques de 24, 28, 30, 35 anos, e um também tive o prazer de conhecer alguns homens também com essas mesmas idades.
Todas as mulheres, devem conhecer a grande diferença entre um moleque e um homem. Não estamos com um homem nesse momento por alguns motivos:
A ( ) a vida não nos apresentou
B ( ) é como um problema de saúde pública, não tem como atender todo mundo a fila de espera é muito grande. Mais fácil morrer antes...
C ( ) já tem dona, afinal todo mundo quer um.
A questão é que mesmo a gente não tendo um exemplar desses a gente sabe o que separa um moleque de um homem:
A: Moleques querem te conhecer para poder colocar uma a mais na listinha. Homens querem te conhecer porque sabem que você pode ser muito interessante.
B: Moleques são inseguros, mesmo interessados não demonstram interesse. Homens demonstram interesse, são decididos, sabem que uma mulher fica ainda mais interessada quando eles se mostram interessados.
C: Moleques não sabem o que fazer na hora H. Homens sabem muito bem o que fazer, o que falar.
D: Moleques não sabem que você precisa ser bem tratada. Homens sabem que mulheres interessantes se amam e não aceitam serem maltratadas.
E: Moleques te dão atenção apenas quando eles querem alguma coisa, e isso fica claro pra nós. Homens te dão atenção, sempre e sutilmente, nos envolvendo sem que a gente perceba.
F: Moleques são inseguros. Homens são seguros. Seguros, mas não exibidos.
G: Moleques gostam de joguinho, criam casinhos. Homens são sinceros, abertos, francos.
H: Moleques quando não estão mais a fim simplesmente somem, ou mantém um contato supérfluo para o caso de um dia precisarem de companhia. Homens sabem o que querem e o que não querem, tem personalidade e conseguem deixar claro quando o romance acabou.
Como disse acima, estou cansada, mas caso quisesse poderia ir até o item "Z" tranquilamente.
sexta-feira, outubro 01, 2010
O 1º dia na academia a gente nunca esquece
Aí você um dia se olha no espelho e percebe umas bordinhas de catupiry na sua cintura que antes não existiam... as calças jeans encolhendo (pra não dizer que você é que está aumentando)... e já não se controla mais perto daquele xis gorduroso.
Resolve que a solução para todos os seus problemas é apenas um: ACADEMIA.
Aí você resolve malhar. Mesmo não tendo nascido pra isso e sendo dona de uma preguiça incontrolável que te domina todos os dias você aceita o desafio. Se matricula na academia mais perto da sua casa que é para correr o risco de não desistir.
No primeiro dia põe a calça suplex, pega uma tolha de rosto rosa de florzinhas e uma garrafa de água, também rosa, e se manda para os exercícios.
Chegando lá descobre que seu instrutor é DÉIZ, pra não dizer VINTE. Sim, o cara é GATO. Já fica feliz pois vai ter mais um estímulo para continuar a batalha VOCÊ x GORDURINHAS LOCALIZADAS. Até aí tudo bem...
Então ele te pergunta quais os seus objetivos na academia, blá blá blá... E aí faz aquela pergunta crucial: "Tem praticado exercícios regularmente?". Você tenta pensar em uma resposta verdadeira e, pro seu desespero, não consegue lembrar de nada. E aí, para não parecer a sedentária que é realmente, responde: "De vez em quando eu corro". Ele dá um sorrisinho amarelado de canto de boca e pergunta qual a frequência do seu de vez em quando. Não tendo saída você fala a verdade: "1 vez por mês. Quando não esqueço".
Aí ele te leva pra esteira pra dar uma aquecida de APENAS 40 minutos caminhando. Pra quem não faz nada nunca isso vira 3 horas, acreditem! Você começa numa boa, olhando para a TV e respirando normalmente. Aí repara que as pessoas nas outras esteiras estão todas correndo, mas você continua na sua, caminhando ao seu ritmo. Aí a língua sai pra fora da boca e você já não consegue respirar muito bem. Quando achou que já tinham se passado uns 30 minutos olha para o cronômetro do aparelho e o infeliz marca apenas 7. Acha que vai morrer. Começa a sentir o que talvez seja um ataque cardíaco. Pensa em desligar o aparelho e sair correndo pra sua casa. Mas não, você tem noção que precisa emagrecer. Aos 12 minutos de esteira você desiste e diminui ainda mais a velocidade. Enquanto os outros "voam" nas esteiras a sua parece que está com defeito.
Ao fim dos 40 minutos, quando você acha que a pior parte já passou, vai para os aparelhos. E é aí que a tortura realmente começa.
"É só fazer 3 repetições de 18"
"Ok"
"Achou pesado?"
"Não, tá tranquilo"
"Vou ali ver a outra menina nova e já volto"
Você reza pra que ele se esqueça de voltar. Faz apenas 2 repetições de 10 e quase morre. Aí conclui que academia não é pra você. Que vai guardar dinheiro para uma lipo e continua com a idéia fixa de ir para casa. Já não mais correndo pois não conseguiria tamanha a dor nas pernas, mas caminhando a passos rápidos.
O suor escorrendo. Cabelo grudado na cabeça. A cara parecendo um pimentão com a quantidade de sangue acumulado. A vergonha de não conseguir fazer 3 simples repetições de 18 com 1kg. A humilhação de ter que ficar com a bunda gorda pra cima naqueles aparelhos de glúteo. A comparação inevitável do seu corpo com as demais garotas que já malham há anos ali. A academia mais do que lotada e a guerra incansável por um aparelho.
Aí você diz que precisa ir e que termina a série da musculação uma outra hora. Mas no fundo sabe que a outra hora nunca vai chegar. "Ah... ele nem era tão lindo assim. Não vale o meu esforço".
A partir de agora, apenas aulas de pump, jump ou do raio que o parta. Séries de musculação não são pra mim.
E SIM. As bordinhas de catupiry continuam no mesmo lugar... continuo parecendo um bolinho inglês nos meus jeans... mas estou começando a achar até simpático.